Heleieth Saffioti

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saffioti

Este dossiê, coordenado por Danilo Martuscelli, da Editoria de marxismo21, traz um extenso e diversificado conjunto  de textos sobre a obra de Heleieth Saffioti, importante figura da resistência feminina no pais. O dossiê é uma justa homenagem à autora que, no campo das ciências sociais no Brasil, mais contribui para a inovação nos estudos sobre as questões de gênero, valorizando a importância da discussão sobre as lutas femininas, sem dissociá-las da polêmica questão da luta de classes no capitalismo contemporâneo.

Desde janeiro de 2013, quando publicou o primeiro dossiê “marxismo e feminismo” – organizado por Angélica Lovatto e Paulo Barsotti -, marxismo21 tem privilegiado a problemática do feminismo.  No conjunto bibliográfico selecionado, encontravam-se também – como não podia deixar de ser – vários textos de Heleieth Saffioti, inclusive a disponibilização de um dossiê sobre a autora, publicado pela revista Lutas Sociais, n.27.

Mas já era hora de ser organizado um dossiê específico sobre Heleieth Saffioti. Nele, o leitor(a) poderá acessar seus livros, artigos, entrevistas, além de documentos e trabalhos produzidos sobre a obra da autora, muitos deles de difícil acesso em nossos acervos acadêmicos.

A Editoria é grata a Angélica Lovatto (Unesp) e Renata Gonçalves (Unifesp) pela organização do presente dossiê que contou também com a valiosa colaboração de estudiosos da autora e da questão teórica do feminismo. Agradecidos somos, pois, a Juliane Furno, Luciana Camargo Bueno, Maira Abreu, Maria Antônia Cardoso Nascimento, Maria Aparecida de Moraes Silva, Raphael Baptista e Rodrigo Duarte Fernandes dos Passos.

Editoria

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Heleieth Saffioti e o marxismo feminista

Renata Gonçalves

Neste 8 de março de 2016, o blog marxismo21 nos presenteia com a divulgação de grande parte da obra da socióloga feminista marxista Heleieth Saffioti. Eis um belo convite à reflexão sobre a origem do próprio Dia Internacional da Mulher. Longe de um simples evento de mercado em que se ganham flores e presentes, o 8 de março foi dedicado à luta dos movimentos de mulheres em todo o mundo. marxismo21 nos repõe o desafio para refazermos o vínculo entre as lutas pelo fim da desigualdade entre os sexos e pela transformação social, que nem sempre se manteve tão íntegro.

Com imensa criatividade teórica, Saffioti deu pistas para a reconstrução deste fio. Em condições muito desfavoráveis, ajudou a colocar, em novos termos, o marxismo no interior da luta das mulheres e vice-versa. Daí a importância de seu primeiro grande livro, A mulher na sociedade de classes.

Fruto do que deveria ter sido sua tese de doutorado, a publicação do livro resultou de muitas ousadias. A começar pela aventura de escrever sobre um tema pouco aceito, num ambiente predominantemente masculino, com um referencial teórico marxista, durante uma ditadura militar. A escassez era grande: pouquíssima literatura feminista, ausência de fontes organizadas sobre a condição feminina no país e carência bibliográfica acerca dos referenciais teóricos.

Era 1967, Heleieth já alçava voos como docente da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara (FFCLA), da hoje Universidade Estadual Paulista. Com aspirações socialistas e rodeada de comunistas, tinha consciência do incômodo que causava. Tamanhas foram as pressões no interior da Faculdade que, para preservar sua orientanda, Florestan Fernandes a encaminhou diretamente para a livre-docência. Em pouco tempo, a tese virou livro e o livro ganhou o mundo.

Publicado pela primeira vez em 1969, A mulher na sociedade de classes não teve inicialmente grande repercussão no Brasil. Eram ainda incipientes os estudos e movimentos feministas no país, que ganhariam corpo no calor do combate à ditadura militar e com as contribuições da Segunda Onda feminista que crescia na Europa e nos Estados Unidos. O livro publicado em inglês, em 1978, pela Monthly Review colocou em evidência o pioneirismo de Heleieth Saffioti: a primeira mulher na América Latina a escrever sobre a condição feminina na perspectiva da transformação social. A repercussão incluiu muitas críticas: ser marxista demais, ser feminista de menos e vice-versa. ler mais

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Heleieth Saffioti: marxismo, gênero e feminismo

I  Livros:

A mulher na sociedade de classes: mito e realidade (1969)

Emprego doméstico e capitalismo – tomo 1 (1978)

Women in class society (1978)

Emprego doméstico e capitalismo – tomo 2 (1979)

Do artesanal ao industrial: a exploração da mulher – um estudo de operárias têxteis e de confecções no Brasil e nos Estados Unidos (1981)

O poder do macho (1987)

Mulher brasileira é assim (co-organizadora Monica Muñoz-Vargas) (1994)

Violência de gênero: poder e impotência (1995)

Gênero, patriarcado, violência (2004)

II. Artigos: 

A questão da mulher na perspectiva socialista, 1967. Lutas Sociais, São Paulo, n. 27, p. 82-100, 2o sem. 2011.

Trabalho feminino e capitalismo. Apresentado no IX Congresso of Ethnological and Anthropological Sciences, Chicago, setembro de 1973.

Considerações sobre o fenômeno urbano no Brasil (coautoria com Maria das Graças Grossi Ackermann), Revista de Administração de Empresas, Rio de Janeiro, 1973.

Women, Mode of Production, and Social Formations, Latin American Perspectives, Vol. 4, No. 1/2, Women and Class Struggle (Winter – Spring, 1977), pp. 27-37.

O Trabalho Feminino sob o Capitalismo Dependente: Opressão e discriminação. Primeiro Encontro Nacional da ABEP. Anais do Primeiro Encontro Nacional da ABEP, 1978.

The social position of women. Chap. 6. of Women in Class Society, published in translation in 1978 by Monthly Review Press.

O fardo das brasileiras – de mal a pior. In: Revista Escrita/Ensaio, Mulher brasileira: a caminho da libertação, Ano III, n. 5, São Paulo, 1979, pp. 10-39.

O impacto da industrialização na estrutura do emprego feminino. GT 12- “A mulher e a força de trabalho” realizado no interior do IV Encontro da Anual da ANPOCS, 1980.

Mulher e trabalho numa zona rural paulista. (com Vera Lucia Botta Ferrante) GT 12 – A mulher e a força de trabalho, realizado no interior do V Encontro da ANPOCS, 1981.

O trabalho da mulher no Brasil. Perspectivas, 5, São Paulo, 1982.

Famílias rurais no Estado de São Paulo: algumas dimensões da vida feminina (coautoria com Vera Lúcia Silveira Botta Ferrante) In: BRUSCHINI, M. e ROSEMBERG, F. Trabalhadoras rurais do Brasil. Editora Brasiliense, São Paulo, 1982.

A Mulher e as Contradições do Capitalismo Agrário. (coautoria com Vera Lúcia Silveira Botta Ferrante). In: Seminário Internacional Mulher e Modernização da Agricultura na América Latina, 1983.

Força de trabalho feminina no Brasil: no interior das cifras. Perspectivas, 8, 95-141, São Paulo, 1984.

Política agrícola no Brasil contemporâneo e suas consequências para a força de trabalho feminina. In: ABRA: um PNRA ao avesso. Revista da Associação Brasileira de Reforma agrária. Ano 15. Nº 3. 1985.

Grande perda para a Sociologia brasileira. Perspectivas: revista de Ciências Sociais, vol. 8, pp. 229-230, 1985.

Da casa para a “rua”: a caminhada das mulheres bóias-frias (coautoria com Vera L. S. B. Ferrante) (1987)

Violence sexuelle et prostitution au Brésil contemporain. Actes de la Reunion Internationale D’experts ET Bibliographies Annotées, França, 1987. [Publicado em espanhol: Violencia sexual y prostitución en el Brasil contemporáneo”. Série Debate, Madrid, v. 4, 1989].

Movimentos sociais: face feminina. In: CARVALHO, Nanci V. (org.) A Condição Feminina. São Paulo: Vértica, Ed. Revista dos tribunais, 1988.

Rearticulando Classe e Gênero. GT “Relações Sociais de Gênero”, XIV Encontro Anual da ANPOCS, 1990.

Circuito fechado: abuso sexual incestuoso. GT 37, “Relações Sociais de Gênero”, XV Encontro Anual da ANPOCS, 1991.

Reminiscências, releituras, reconceituações. Revista Estudos Feministas, vol. 0, núm. 0, Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, Brasil, 1992, p. 97-103.

Diferença ou Indiferença: Gênero, Raça/Etnia, Classe Social. VI Congresso Brasileiro de Sociologia, 1993.

Violência de gênero no Brasil atual. Revista Estudos Feministas, vol. 2, p. 433-461, 1994.

Conceituando o gênero. In: Gênero e educação – Caderno de apoio. Coordenadoria Especial da Mulher. Secretaria Municipal de educação, 1994.

Abuso sexual pai-filha, 1995.

A exploração sexual de meninas e adolescentes: aspectos históricos e conceituais. In: A Exploração Sexual de Meninas e Adolescentes no Brasil. 1º Edição. UNESCO – CECRIA, 1995.

Enfim, sós Brasil rumo a Pequim, ano 3, p. 198-202, 1995.

Violência de gênero no Brasil: conceitos versus dados. Paper apresentado na Mesa-redonda: A Onipresença do Gênero nas Relações Humanas. 48º Encontro Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). 1996. (Outra).

Violência de gênero: o lugar da práxis na construção da subjetividade. Lutas Sociais, vol. 2, pp. 59-79, 1997.

Violência doméstica ou a lógica do galinheiro. In: KUPSTAS, Márcia (org.). Violência em Debate. São Paulo: Moderna, p. 39-57, 1997.

A vida privada das pessoas públicas: Clinton versus Lewinsky. Lutas Sociais, vol. 5, pp. 93-96, 1998.

Primórdios do conceito de gênero. Cadernos Pagu, vol. 12, p. 157-164, 1999.

Já se mete a colher em briga de marido e mulher. São Paulo em Perspectiva, vol. 13, n. 4, pp. 82-91, 1999.

O estatuto teórico da violência de gênero. In: SANTOS, José Vicente T. Violência em tempos de globalização. Hucitec, São Paulo, 1999.

Violência doméstica: questão de polícia e da sociedade. P. 59-68, 1999.

O segundo sexo à luz das teorias feministas contemporâneas (1999). In: Um diálogo com Simone de Beauvoir e outras falas. Núcleo de Estudos Interdisciplinares Sobre a Mulher – NEIM FFCH/UFBA, 2000.

Quem tem medo dos esquemas patriarcais de pensamento?”. Crítica marxista, vol. 11, pp. 71-75, 2000.

Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Cadernos Pagu, Campinas , n. 16, pp. 115-136, 2001.

Subjetividad. Herramienta – Revista de debate y crítica marxista, Buenos Aires, vol. 16, pp. 111-129, 2001.

A discriminação de gênero e as diversas formas de violência contra a mulher. Advocacia pro Bono em Defesa da Mulher Vítima de Violência, São Paulo, p. 33-42, 2002.

Contribuitions féministes pour l´étude de la violence dans les rapports sociaux de genre. labrys, études féministes, numéro 1-2, juillet/août 2002.

Ser ou estar sociólogo. Estudos de Sociologia, Araraquara, vol. 12, pp. 31-60, 2002.

Violência estrutural e de gênero. Mulher gosta de apanhar?. Diálogos sobre Violência Doméstica e de Gênero – Programa de Prevenção, Assistência e Combate à Violência Contra a Mulher, Brasília, pp. 27-37, 2003.

Incesto versus abuso incestuoso ou amor versus violência. In: SILVA, Ana e CHAIA, Miguel (Org.). Sociedade, cultura e política: ensaios críticos. Editora PUC-SP. São Paulo, 2004.

Gênero e patriarcado. In: Márcia Castillo-Martín – Suely de Oliveira organizadoras (Org.), Marcadas a ferro: violência contra a mulher, uma visão interdisciplinar. Brasília, 2005.

Ontogênese e filogênese do gênero: ordem patriarcal de gênero e a violência masculina contra mulheres. Série Estudos e Ensaios/ FLASCO Brasil, pp. 1-44, 2009.

Quantos sexos? Quantos gêneros? Unissexo/Unigênero?.   In: Cadernos de Crítica Feminista. Ano III, N. 2 – dezembro / 2009

Violência contra a mulher e violência doméstica (s/d)

Brasil: violência, poder e impunidade (coautoria com Suely Souza de Almeida). In: Ensaios sobre violência. Thimoteo Camacho (Org.) s/d.

Novas perspectivas metodológicas de investigação das relações de gênero. In: SILVA, Maria Aparecida de Morais (Org.). Seminário Temático II: Mulher em seis tempos. UNESP. P. 141-176.

Relações de gênero: violência masculina contra a mulher. In: Mulher e dignidade: dos mitos à libertação. Edições Paulinas.

III. Prefácios:

Prefácio da obra O “bóia-fria”: acumulação e miséria, de Maria Conceição D’Incao e Mello. Editora Vozes LTDA. 1976.

Um prefácio diferente, mas nem tanto da obra Mulheres espancadas: violência denunciada, de Maria Amélia Azevedo. Araraquara, 1985.

Prefácio da obra Errantes do fim do século, de Maria Aparecida de Moraes Silva. Editora Unesp, 1998.

IV. Textos sobre a autora:

ALMEIDA, Lúcio Flávio de. Heleieth Saffioti!

ALVES, Leonardo Nogueira. Relações de gênero e patriarcado: uma contribuição crítica.

BENEDITO, Fabiana de Oliveira. Tão atual quanto urgente: encontros com o legado de Heleieth Saffioti e sua necessária complexidade teórica-política.

BEZERRA, Elaine. A originalidade do pensamento de Heleieth Safifoti na análise crítica sobre a condição da mulher na sociedade capitalista.

BEZERRA, Elaine e JNEESH, Mahara. Divisão sexual e internacional do trabalho: uma leitura das tendências de precarização a partir de Heleieth Saffioti.

CASTRO, Mary Garcia. Notas sobre a potencialidade do conceito de patriarcado para um sujeito no feminismo. Contribuições de Heleieth Saffioti- em memória e pelo devir.

CARNEIRO, Tita, MANO, Maíra Kubik. Práxis feminista: a presença de Heleieth Saffioti nos estudos e nas lutas no Brasil.

CELARENT, Barbara. Women in Class Society (resenha).

COSTA, Albertina de Oliveira e BRUSCHINI, Cristina. Uma contribuição ímpar: Os Cadernos de Pesquisa e a consolidação dos estudos de gênero.

COSTA, Renata Gomes da e VIEIRA, Monique Soares. As contribuições de Heleieth Saffioti para a análise do emprego doméstico no Brasil.

FALQUET, Jules e MANO, Maria Kubik. GONÇALVES, Renata. 50 anos de a A mulher na sociedade de classes: o pioneirismo de Heleieth Saffioti e suas contribuições teóricas para os estudos feministas e de gênero.

FREITAS, Ana Beatriz Araújo de. A mulher na sociedade de classes: mito e realidade (Resenha).

GOMES, Marco Antonio de Oliveira. RODRIGUES, Ana Paula Aires. PITA, Crislaine Aparecida. SILVA, Daniela Azarias Ferreira da. Heleieth Saffioti e a educação: contribuições para o debate.

GONÇALVES, Renata. O feminismo marxista de Heleieth Saffioti.

GONÇALVES, Renata. Apresentação: Heleieth Saffioti e suas rebeldias feministas.

GONÇALVES, Renata. Heleieth Saffioti e a articulação entre teoria marxista e ideias feministas nas Ciências Sociais.

GRECCO, Fabiana Sanches. Nota introdutória sobre o conceito de práxis em Heleieth Saffioti.

GUIMARÃES, Gustavo. IASULAITIS, Sylvia. A simbiose periférica: gênero e dependência no pensamento de Heleieth Saffioti.

LINDÔSO, Raquel e MOTTA, Danielle. Heleieth Saffioti no compromisso de teorização feminista: Entre a Academia, a Luta Feminista e as Organizações não governamentais (ONGs).

LOVATTO, Angélica. Desvendando O poder do macho: um encontro com Heleieth Saffioti.

LOVATTO, Angélica. Heleieth Saffioti e o pioneirismo nos estudos do feminismo no Brasil.

MANO, Maíra Kubik Taveira e SARDENBERG, Cecilia Maria Bacellar. Heleieth e as diferentes gerações de feministas do NEIM/UFBA.

MÉNDEZ, Natalia Pietra. A mulher na sociedade de classes: contribuições para uma historiografia feminista.

MINELLA, Luzinete Simões. Heleieth Saffioti, uma pioneira dos estudos feministas no Brasil.

MORAES, Maria Candelária V. e COLUCCI, Sandra Regina. Heleieth Saffioti e a violência doméstica como questão de polícia e da sociedade.

MOTTA, Daniele Cordeiro. A contribuição de Heleieth Saffioti para a análise do Brasil: gênero importa para a formação social?

MOTTA, Daniele Cordeiro. Desvendando Heleieth Saffioti

MOTTA, Daniele Cordeiro e BEZERRA, Elaine Maurício. A força de Heleith Saffioti 50 anos depois.

NOGUEIRA, Claudia Mazzei. PASSOS, Rachel Nogueira. A divisão sociossexual e racial do trabalho no cenário de epidemia do covid-19: considerações a partir de Heleieth Saffioti.

NOGUEIRA, Leonardo. A categoria “ordem patriarcal de gênero” no pensamento de Heleieth Saffioti: aproximações introdutórias.

OLIVEIRA, Letícia e FONTES, Bruna. Contribuições de Heleieth Saffioti para o entendimento sociológico da mulher brasileira.

OLIVEIRA, Leidiane Souza. A contribuição de Heleieth Saffioti para os estudos de gênero no Brasil: alguns apontamentos.

PASSOS, Rachel Gouveia. Racismo, violência e o sofrimento das mulheres negras: diálogos a partir de Heleieth Saffioti.

PEDRO, Joana Maria, MELLO, Soraia Carolina e OLIVEIRA, Veridiana Bertelli Ferreira de. O feminismo marxista e o trabalho doméstico: discutindo com Heleieth Saffioti e Zuleika Alambert.

PEREIRA, Maria Júlia Tavares. Feminismo latino-americano: o legado teórico-conceitual de Heleieth Saffioti.

PIMENTA, Fabrícia F. Resenha do livro Gênero, Patriarcado, Violência, de Heleieth Saffioti.

PINTO, Celi Regina Jardim. O feminismo bem-comportado de Heleieth Saffioti (presença do marxismo).

PINTO, Celi Regina Jardim. Saffioti revisitada: a atualidade do enfrentamento entre feminismo e capitalismo.

POMPEU, Fernanda. Heleieth Saffioti. In. CHARF, Fernanda (Org.) Brasileiras guerreiras da paz – projeto 1000 mulheres.

RAGO, Margareth. As mulheres na historiografia brasileira.

ROHRLICH-LEAVITT Ryby. H.I.B. Saffioti, Women in Class Society (Resenha).

ROSA, Mariana Silveira dos Santos. Educação das mulheres na história do Brasil: a contribuição de Heleieth Saffioti.

SILVA, Albenício Lourenço da e LUCENA, Marta Rosenaide. Gênero e emancipação humana: uma reflexão sócio-cultural.

SILVA, Maria Aparecida de Moraes. Uma homenagem a Heleieth Saffioti: minha maior mestra.

SILVA, Sara Cristina Martins da. O Método científico marxista sob a perspectiva feminista de Heleieth Saffioti.

SILVEIRA, Maria Lucia da, e GODINHO, Tatau. Diálogos sobre a obra de Heleieth Saffioti e o feminismo de esquerda.

SORJ, Bila. Dois olhares sobre Heleieth Saffioti: o feminismo adentra a academia.

STEIN, Leila de Menezes, MILANO, Mariana Tonussi, PERA, Géssica Trevizan, OLIVEIRA, Janaína, ANCELMO, Joyce, COUTINHO, Beatriz Isola. Homenagem a Heleieth Saffioti.

VERON, Maelly da Silva. Heleieth I. B. Saffiotti (1934-2010): contribuições norteadoras para pesquisa sobre violência doméstica e intrefamiliar contra a mulher.

VILAÇA, Mônica. Uma leitura de O poder do macho, de Heleieth Saffioti.

V. Teses de doutorado sobre a obra da autora:

CALADO, Joana Das neves. A classe trabalhadora não tem sexo nem gênero: crítica da “Ordem Patriarcal de Gênero” de Heleieth Saffioti’ 26/06/2020 294

CIPRIANI, Cristian. Álvaro Vieira Pinto e Heleieth Saffioti intérpretes do Brasil: pressupostos para o desenvolvimento e o feminismo em suas obras. 28/02/2020 188

OLIVEIRA, Viviane Modda. Revisitando Heleieth Saffioti: a construção do conceito de patriarcado’ 26/08/2019 95

SOUSA, Nilvan Laurindo. A trajetória intelectual de heleieth Saffioti e “A mulher na sociedade de classes” (1969). uma contradiologia à ordem patriarcal como ideia dominante. 21/02/2022 139

VI. Dissertações de mestrado e monografia sobre a autora:

MORAES, Samantha Camacam de. O feminismo marxista de Heleieth Saffioti: contribuições à educação escolar’ 21/02/2020 338

 SILVA, Adriana Laurentino da. Violência de gênero [manuscrito]: a partir do olhar da Heleieth Saffioti. 2019.

VII. Artigos na web e entrevistas:

BERTONI, Estevão. Heleieth Iara Bongiovani Saffioti (1934-2010): Defendeu os direitos das mulheres (Folha de São Paulo).

CAMPOS, Carmen hein de. Uma feminista de nome Heleieth (CLADEM-Brasil).

Conheça Heleieth Saffioti (Mulheres e Inovação).

FERREIRA, Verônica. Caminhos compartilhados: Heleieth Saffioti entre luta feminista e produção acadêmica (Entrevista).

GAGLIALONE, Isabela. Gênero, patriarcado, violência. (O Benedito).

GODINHO, Tatau. Obrigada Heleieth Saffioti pela vida e obra dedicadas a emancipação das mulheres (Portal Geledés).

GONÇALVES Renata e BRANCO Carolina, Entrevista–Heleieth Saffioti por ela mesma: antecedentes de “A mulher na sociedade de classes”.

Heleieth Saffioti (Blog Mulheres na filosofia).

Heleieth deixa uma imensa contribuição para o Feminismo e para a Sociologia (Universidade Livre Feminista).

Heleieth Saffioti foi precursora no combate ao machismo e à desigualdade, ressalta Edinho (Prefeitura de Araraquara).

MANO, Maíra Kubík. Heleieth Saffioti, #62 (Larvas Incendiadas).

MELO, Hildete Pereira. Heleieth Saffioti (1934-2010): Socióloga, Professora, Escritora e Pensadora Feminista – pioneiras-view – Portal Memória.

MENDES, Juliana e BECKER, Simone. Entrevista com Heleieth Saffioti (JSTOR).

MENDÉZ, Natalia Pietra. SAFFIOTI, Heleieth (Entrevista).

MOTTA, Daniele e LINDOSO, Raquel. Entrevista com Amelinha Teles: o nosso projeto é pela vida, Heleieth Saffioti na luta feminista.

PEIXOTO, Maitê. Heleieth Saffioti: contribuições para um feminismo classista (PCB-GO).

SAFFIOTI, H. I. B. Patriarcado-capitalismo: Heleieth Saffioti a partir de “A ideologia alemã” (Lavra Palavra).

VEIGA, Ana Maria e GASPARETTO, Vera. O pensamento vivo de Heleieth Saffioti (Scielo em Perspectiva: humanas).

TELES, Maria Amélia de Almeida. Heleieth, a ousadia do livre pensar feminista ! (1934 – 2010). (Caros Amigos).

VIII. Arquivos sobre a autora:

Biblioteca Heleieth Saffioti (FCLAR).

IX. Notas diversas:

Noticiário do campus de Araraquara (Nota redigida por Heleieth J. B. SAFFIOTI).

Nota de falecimento. Revista Estudos Feministas, vol. 18, núm. 3, septiembre-diciembre, 2010, p. 652 Universidade Federal de Santa Catarina Santa Catarina, Brasil.

X. Vídeos:

Homenagem a Heleieth Saffioti (Seso em foco).

Pensadores da Pátria Grande – Heleieth Saffioti (Iela ufsc).

Curso: Capitalismo e machismo estrutural – a visão de Heleieth Saffioti – Aula 1 (ContrapoderBR).

Curso: Capitalismo e machismo estrutural – a visão de Heleieth Saffioti – Aula 2 (ContrapoderBR).

Curso: Capitalismo e machismo estrutural – a visão de Heleieth Saffioti – Aula 3 (Contrapoder).

Curso: Capitalismo e machismo estrutural – a visão de Heleieth Saffioti – Aula 4 (Contrapoder).

Aula 11. Helleieth Safioti: gênero, patriarcado e violência (UJS Brasil) 

Trabalho feminino na sociedade de classes: a contribuição de Heleieth Saffioti (Professor Ricardo Normanhai

Gênero, patriarcado e violência – Heleieth Saffioti / Para além da violência urbana (Trama Literária).

Gênero, patriarcado, violência – Heleieth Saffioti (Trama Literária).

Gênero, patriarcado e violência – Heleieth Saffioti / Não há Revolução sem teoria (trama Literária).

Gênero, patriarcado, violência – Heleieth Saffioti – 2: descobertas da área das perfumarias (Trama Literária).

Aula 5: Mulher na sociedade de classes, de Heleieth Saffioti (Raul marcelo).

Resgatando Clássicos com Maria A. Moraes: Heleieth Saffioti (Antonio Ugá).

Minicurso “As Mulheres na Sociedade de Classes” – Heleieth Saffioti #1 (Mulheres na Sociedade de classes).

Minicurso “As Mulheres na Sociedade de Classes” – Heleieth Saffioti #2 (Mulheres na Sociedade de Classes).

Lançamento de “A mulher na sociedade de classes” (Heleieth Saffioti) Pt. (Expressão Popular).

Prostituição Infantil: uma questão de saúde pública – por Heleieth Saffioti (Parte 1) (Marxismo e direito).

Prostituição Infantil: uma questão de saúde pública – por Heleieth Saffioti (Parte 2) (Marxismo e direito).

Prostituição Infantil: uma questão de saúde pública – por Heleieth Saffioti (Parte 3) (Marxismo e direito).

Prostituição Infantil: uma questão de saúde pública – por Heleieth Saffioti (Parte 4) (Marxismo e direito)

Trajetória da socióloga Heleieth Saffioti é tema de pesquisa na UFSCar (ClickCiência UFSCar).

Aula Aberta: “Heleieth Saffioti – 50 anos d´A Mulher na Sociedade de Classes” (Escola As Pensadoras).

A mulher na sociedade de classes hoje: Redescobrindo Heleith Saffiot (Ecos da urbe).

A atualidade do pensamento de Heleieth Saffiot (uspfflch).

Escola de Formação Feminista – Módulo III: O Pensamento de Heleith Saffioti (NEM GEF).

Marxismo e Feminismo: contribuições de Heleieth Saffioti (Profa. Renata Gonçalves – UNIFESP) (Eduardo Kawamura).

Carla Rodrigues lê Heleieth Saffioti: Mulheres que leem mulheres (Rede Brasileira de Mulheres Filosofas).

Diálogos sobre o feminismo negro e o pensamento de Heleieth Saffioti (Prosas Feministas).

Roda de Conversa “Heleieth Saffioti – Sempre Presente” (cgb).

Feminismos e Luta de Classe: a biografia de Heleieth Saffiot (Mulheres e Luta).

 

 

2 Comentários

  1. A teoria marxista é um acervo dos mais ricos para aproximar a humanidade do sonhado paraiso terrestre, promovendo a igualdade entre homens e mulheres. Essa é uma luta quase eterna, quase uma utopia, mas vale a pena engajar-se nela para dar sentido à vida humana. Gosto demais do blog “marxismo/21”.

  2. Antonio Elias Sobrinho on

    A questão da mulher, sempre foi um tema visto com muita reserva. Antes do fortalecimento do movimento feminista, a nivel internacional, foi sempre visto de forma mistificada ou romantizada, apropriado quase exclusivamente pela ideologia dominante e pelo mercado.
    Mesmo as forças de esquerda, hegemonizadas por uma certa visão dogmática do marxismo, que tentava colocar todas as questões sociais numa certa camisa de força da luta de classes, via com desdém a questão feminina, como sendo algo menor, ou uma reivindicação de mulheres de camadas médias, cooptadas por reivindicações burguesas, que só contribuíam para desvios da questão central localizada na luta contra a burguesia.
    Foi preciso um bom tempo, com muito debate e muitas evidências históricas, para que as esquerdas entendessem que existem questões específicas sérias, forjadas pelo desenvolvimento de um sistema baseado na exploração do capital sobre o trabalho mas que também produziu distorções enormes entre as pessoas, entre elas a questão de gênero.

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