O ensaio abaixo examina a problemática teórica e os objetivos do dossiê “marxismo, linguagem e discurso”. No decorrer do texto, o autor justifica a ordenação do extenso material que consta do dossiê.
Somos gratos a Rodrigo Oliveira Fonseca (UFSB) por este valioso e qualificado trabalho de pesquisa que teve a colaboração de Ana Zandwais (UFRGS), Florence Carboni (UFRGS), Helson Fávio da Silva Sobrinho (UFAL), Maria Virgínia Borges Amaral (UFAL) e Mónica Zoppi-Fontana (Unicamp).
Editoria / Outubro de 2015
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Marxismo, linguagem e discurso
Rodrigo Oliveira Fonseca (UFSB)
Apresentação
Há tempos as classes dominantes dispõem de uma considerável clareza acerca do papel exercido pela língua nos processos de assujeitamento. Nesse sentido, é elucidativa uma passagem do texto de instituição do Diretório dos Índios, de 1755, que diz o seguinte:
Sempre foi máxima inalteradamente praticada em todas as nações que conquistaram novos Domínios introduzir logo nos Povos conquistados seu próprio idioma, […] um dos meios mais eficazes para desterrar dos Povos rústicos a barbaridade de seus antigos costumes; e ter mostrado a experiência que ao mesmo passo que se introduz neles o uso da Língua do príncipe que os conquistou, se lhes radica também o afeto, a veneração, e a obediência ao mesmo Príncipe.
É justamente no século XVIII, com a reconfiguração e centralização do domínio português no continente americano (com destaque para as reformas pombalinas), que a diversidade linguística existente começa a ser estrategicamente combatida, incluindo-se aí a língua tupi (a “língua geral” paulista), gramatizada no final do século XVI pelo padre Anchieta visando a evangelização dos indígenas e a sobrevivência dos enclaves europeus, como também o quimbundo, proveniente de Angola e gramatizado na Bahia pelo padre Pedro Dias no final do XVII com vistas a facilitar o assujeitamento dos africanos escravizados[1]. Por certo e por sorte, a imposição e manutenção de uma língua do Estado não é apenas uma forma de radicar afeto, veneração e obediência às classes dominantes, permitindo também intercâmbios, aquisições e resistências simbólicas variadas dos dominados, como a possibilidade de simular, confundir, ofender e ridicularizar o dominante em sua própria língua!
O ideal do monolinguismo no Brasil chegou pela imposição de uma língua imaginariamente fechada e unitária que asseguraria a integridade dos vastos povos e territórios na América enlaçados nos domínios lusitanos. Esquecidos os propósitos originais, esse imaginário sobre a língua segue servindo na luta das classes dominantes contra os modos de falar das maiorias, em prol de seu silenciamento, e, mais recentemente, como elemento ideológico e político do sub-imperialismo brasileiro, supostamente preocupado com os estrangeirismos e uma presumida desvalorização de nossa língua[2].
Esse fenômeno não é uma peculiaridade da formação social brasileira, e não por acaso, em Sobre o Marxismo em Linguística, Josef Stálin (1950) afirma que a língua russa (como a ucraniana, a tártara, a bielorrussa etc.) não teria sofrido nenhuma modificação séria com o desenrolar do processo revolucionário. Françoise Gadet e Michel Pêcheux (em A língua inatingível, de 1981) mostram que tanto a revolução de 1789 quanto a de 1917 implicaram em profundas transformações nas línguas efetivamente faladas na França e na Rússia. Quando as massas em revolução “tomam a palavra”, passando a falar em seu próprio nome, uma profusão de neologismos e transformações sintáticas induzem na língua uma mexida comparável àquela que os poetas realizam, ainda que em menor proporção.
Na Rússia, os novos funcionamentos linguísticos desencadeados pela proliferação de formas metafóricas, slogans, palavras de ordem, siglas, jogos de palavras,… tudo isso foi sendo paulatinamente freado e domesticado em meio à burocratização e às seguidas “depurações ideológicas” do processo revolucionário: “O pássaro de fogo caiu no quotidiano dos utensílios de cozinha”, escreveu Maïakovski, que, assim como os jovens poetas Blok, Khlebnikov e Essenin, e o escritor Zamiatin, não viveria o suficiente para ver o desfecho da revolução nos anos 1930. A partir daí advém um processo de despolitização das artes (e da sociedade), que dará vazão a uma espécie de neo-classicismo proletário, em que a emoção psicológica, o pitoresco simbólico e o realismo reaparecem, agora pintados de vermelho (Gadet e Pêcheux, op.cit., p. 88). Eliminadas, em tese, a burguesia e a exploração, erigido um Estado de todo o povo, vivendo-se em uma ordem social sem classes hostis e sem contradições (no máximo, “dificuldades de organização”), a revolução poderia então vir de cima segundo Stálin. ler mais
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- Textos diversos sobre marxismo e linguagem
Ana Zandwais. Contribuições de teorias de vertente marxista para os estudos da linguagem.
Carlos Henrique Escobar. Introdução ao livro Semiologia e linguística hoje.
Florence Carboni e Mário Maestri. A Linguagem Escravizada
Maurício José d’Escragnolle Cardoso. Sobre a teoria do valor em Saussure, Marx e Lacan.
Nelson Barros da Costa. Contribuições do Marxismo para uma Teoria Crítica da Linguagem
Nildo Viana. Discurso e Poder
________, Linguagem, poder e relações internacionais.
Sírio Possenti. Resenha de Linguística Chomskyana e ideologia social.
Adam Schaff. A gramática generativa e a concepção das ideias inatas.
Adam Schaff. Lenguage y Conocimiento.
Eliseo Verón. Ideología y comunicación de masas: La semantización de la violencia política.
_________, Semiosis de lo ideológico y del poder.
_________, Discurso-Ideologia e Sociedade
Ferruccio Rossi-Landi. A linguagem como trabalho e como mercado
Françoise Gadet. 1977: Em Torno de Um Momento-chave do Surgimento da Sociolinguística na França
Jean-Pierre Faye. La crítica del lenguage y su economia.
Jean-Pierre Faye. Introdução às Linguagens Totalitárias.
Julia Kristeva. As epistemologias da linguística.
Paul Lafargue. La langue française avant et après la Révolution.
Serge Latouche. Linguística e economia política.
Trân Duc Thao. Estudos sobre a origem da consciência e da linguagem
II. Os estudos de linguagem na União Soviética e o Círculo de Bakhtin
Ana Zandwais. Formas de apropriação de concepções de Bakhtin/Volochinov por estudos acadêmicos europeus contemporâneos
Ana Zandwais. O funcionamento da subjetividade: um contraponto entre estudos comparatistas e a filosofia da linguagem russo-soviética.
Ana Zandwais. O papel das leituras engajadas em Marxismo e Filosofia da Linguagem. http://conexaoletrasufrgs.com/04/AnaZandwais.pdf
Claudiana Narzetti. A filosofia da linguagem de V. Voloshinov e o conceito de ideologia.
Florence Carboni. Para além do espelho: os problemas das leituras do Círculo de Bakhtin.v http://www.upf.br/seer/index.php/rd/article/view/485/296
Rodolfo Vianna. Marxismo e filosofia da linguagem à luz d’A ideologia alemã http://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana/article/download/3368/2238
Craig Brandist. Le marrisme et l’héritage de la Vôlkerpsychologie dans la linguistique soviétique.
Fréderic François. Bakhtin completamente nu.
Iúri Medviédev e Dária Medviédev. O Círculo de M. M. Bakhtin: sobre a fundamentação de um fenômeno.
Mikhail Bakhtin. Estética da criação verbal
___________. A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais.
Patrick Seriot. A Sociolingüística Soviética Era Neo-Marxista?
Serguei Tchougounnikov. O Círculo de Bakhtin e o marxismo soviético: uma “aliança ambivalente”
Stálin. Sobre o Marxismo na Linguística https://www.marxists.org/portugues/stalin/1950/06/20.htm
Valentin Voloshinov. El discurso en la vida y el discurso en la poesía
Valentin Voloshinov. Marxismo e Filosofia da Linguagem http://minhateca.com.br/Reinaldo210/Documentos/BAKHTIN/BAKHTIN*2c+Mikhail.+Marxismo+e+Filosofia+da+Linguagem,478819399.pdf
III. Análise do discurso / Michel Pêcheux
Jaqueline Wesselius e Michel Pêcheux. A respeito do movimento estudantil e das lutas da classe operária: 3 organizações estudantis em 1968.
Françoise Gadet e Tony Hak. Por uma Análise Automática do Discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux.
Michel Fichant e Michel Pêcheux. Sobre a História das Ciências
Michel Pêcheux. Semântica e Discurso.
___________, Sobre a (des-)construção das teorias linguísticas
___________, Há uma via para a linguística fora do logicismo e do sociologismo?
____________, Posição Sindical e Tomada de Partido nas Ciências Humanas e Sociais
_____________, Remontemos de Foucault a Spinoza
_____________, El extraño espejo del análisis de discurso. http://www.magarinos.com.ar/courtine.htm
______________, Delimitações, inversões e deslocamentos.
______________, Ousar pensar e ousar se revoltar. Ideologia, marxismo, luta de classes. http://scholar.oxy.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1072&context=decalages
______________, Análise do discurso: Michel Pêcheux (textos escolhidos por Eni Orlandi)
_______________, Sobre os contextos epistemológicos da AD http://www.labeurb.unicamp.br/portal/pages/pdf/escritos/Escritos4.pdf
_______________, O Discurso: estrutura ou acontecimento.
Michel Pêcheux e Françoise Gadet. A língua inatingível
Pêcheux e Henry Haroche. A semântica e o corte saussuriano http://www.letras.ufscar.br/linguasagem/edicao03/traducao_hph.php
Herbert. Observações para uma teoria geral das ideologias.
IV. Confrontos e aproximações entre linhas teóricas
Belmira Magalhães. O sujeito do discurso: um diálogo possível e necessário http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/Linguagem_Discurso/article/download/247/262
Indursky. Remontando de Pêcheux a Foucault http://www.ufrgs.br/analisedodiscurso/anaisdosead/1SEAD/Paineis/FredaIndursky.pdf
Gabriela Persio Harrmann. Diálogos possíveis entre o Círculo de Bakhtin e a Análise do Discurso: apontamentos. http://jararaca.ufsm.br/websites/l&c/download/Artigos11/gabriela.pdf.pdf
Ismael Ferreira-Rosa, Diana Pereira Coelho de Mesquita, Sônia de Fátima Elias Mariano Carvalho. (Re)ler e (res)significar Pêcheux em relação a Althusser http://seer.fclar.unesp.br/alfa/article/view/4176/3774
Fernando Voss dos Santos. A respeito de Bakhtin e Foucault: aproximações e disparidades entre os conceitos de enunciado. http://www.letras.ufscar.br/linguasagem/edicao12/art_04.php
Ludmila Mota de Figueiredo Porto e Maria Cristina Hennes Sampaio. Bakhtin e Pêcheux: leitura dialogada http://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/viewFile/619/1112
Maria Virgínia Borges Amaral. Ideologia e discurso: aproximações da análise do discurso das teorias de Lukács e Bakhtin http://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/522/352
Maria do Socorro Aguiar de Oliveira Cavalcante. O sujeito responsivo / ativo em Bakhtin e Lukács. http://anaisdosead.com.br/2SEAD/SIMPOSIOS/MariaDoSocorroAguiarDeOliveiraCavalcante.pdf
Pedro Guilherme Bombonato. Reflexões sobre ideologia em Pêcheux e Bakhtin http://www.letras.ufscar.br/linguasagem/edicao05/artigoic_ed05_bombonatopgo.php
Renata Silva. Espacialidade em Bakhtin e Pêcheux: semelhanças e dessemelhanças
Vanice Maria Sargentini. Os estudos do discurso e nossas heranças: Bakhtin, Pêcheux e Foucault. http://www.gel.org.br/estudoslinguisticos/edicoesanteriores/4publica-estudos-2006/sistema06/vmos.pdf
Pedro Karczmarczyk. La relevancia de Wittgenstein para una teoría materialista del discurso. https://www.academia.edu/1199591/_La_relevancia_de_Wittgenstein_para_una_teor%C3%ADa_materialista_del_discurso_
Pedro Karczmarczyk. Materialismo, Ideología y Juegos de Lenguage. https://www.academia.edu/3494290/Materialismo_ideolog %C3%ADa_y_juegos_de_lenguaje
V. Questões sobre a análise do discurso
Ana Cleide Chiarotti Cesário e Ana Maria Chiarotti Almeida. Discurso e ideologia: reflexões no campo do marxismo estrutural
Ana Zandwais. Como os domínios da filosofia da linguagem e da semântica contribuíram para delimitar o objeto da Análise do Discurso. http://www.abralin.org/revista/RVE2/2v.pdf
Belmira Magalhães. Ideologia, sujeito e transformação social.
Claudiana Nair Pothin Narzetti Costa. A formação do projeto teórico de Michel Pêcheux: de uma teoria geral das ideologias à análise do discurso http://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/93964/narzetti_cnp_me_arafcl.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Edmundo Narracci Gasparini. Língua e la langue na análise do discurso de Michel Pêcheux http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000784368
Eni Orlandi –A Análi se de Discurso em suas diferentes tradições intelectuais: o Brasil f
Eni Orlandi. Análise de Discurso: princípios e procedimentos.
Fábio Ramos Barbosa Filho. Althusser, Pêcheux e as estruturas do desconhecimento.
Gílber Martins Duarte. O marxismo revolucionário constitutivo da teoria de Michel Pêcheux https://socialistalivre.wordpress.com/2013/12/13/o-marxismo-revolucionario-constitutivo-da-teoria-discursiva-de-michel-pecheux-2/
Gisele Toassa, Relações entre comunicação, vivência e discurso em Vigotski: observações introdutórias
__________, Conceito de consciência em Vigotski
Helson Flávio da Silva Sobrinho. Análise do Discurso e a insuportável luta de classes na teoria e na prática.
Helson Flávio da Silva Sobrinho. O Analista de Discurso e a Práxis Sócio-Histórica: um gesto de interpretação materialista e dialético. http://seer.ufrgs.br/index.php/conexaoletras/article/view/55120
João Marcos Mateus Kowaga. Por uma arqueologia da análise do discurso no Brasil http://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/100084/kogawa_jmm_dr_arafcl.pdf?sequence=1
Lauro Siqueira Baldini e Mónica Zoppin-Fontana. A Análise do Discurso no Brasil.
Luciana Nogueira e Mariana Jafet Cestari. Análise de Discurso e militância política
Luís Fernando Figueira Bulhões. O althusserianismo em linguística. http://repositorio.ufu.br/handle/123456789/3090
Luís Fernando Figueira Bulhões. Há uma via para a Análise de discurso fora da gramaticalização e da desmarxização? http://anaisdosead.com.br/6SEAD/SIMPOSIOS/HaUmaViaParaAAnalise.pdf
Maria Virgínia Borges Amaral. O marxismo da Análise do Discurso: a teoria materialista/revolucionária de Michel Pêcheux
Maurício Beck e Phellipe Marcel Esteves. O sujeito e seus modos http://www.seer.ufal.br/index.php/revistaleitura/article/view/1152
Maurício Beck e Amanda Eloina Scherer. As Modalidades Discursivas de Funcionamento Subjetivo e o legado marxista-leninista. http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/letras/article/view/11986
Mónica Zoppi-Fontana. Objetos paradoxais e ideologia http://www.estudosdalinguagem.org/ojs/index.php/estudosdalinguagem/article/view/8/12
Mónica Zoppi-Fontana. Althusser e Pêcheux, um encontro paradoxal. http://seer.ufrgs.br/index.php/conexaoletras/article/view/55118
Roberto Leiser Baronas. Efeito de sentido de pertencimento à Análise de Discurso http://www.ufrgs.br/analisedodiscurso/anaisdosead/2SEAD/SIMPOSIOS/RobertoLeiserBaronas.pdf
Rodrigo Oliveira Fonseca, Maurício Beck e Phellipe Marcel da Silva Esteves. O marxismo de Michel Pêcheux. http://www.ifch.unicamp.br/formulario_cemarx/selecao/2012/trabalhos/7288_Fonseca_Rodrigo.pdf
Rodrigo Oliveira Fonseca. Michel Pêcheux e a crítica aos recalques da história e da língua
Rodrigo Oliveira Fonseca. Uma pedagogia discursiva contra-hegemônica.
Suzy Lagazzi. Em torno da prática discursiva materialista
Dossiê El discurso político. Reúne os trabalhos apresentados em um colóquio internacional no México, em 1978, com expoentes da Análise do Discurso: Pêcheux, Guespin, Marcellesi, Verón, Robin e outros. https://www.dropbox.com/s/n6qa40m3vht3t8c/El%20DISCURSO%20POL%C3%8DTICO%20%20-Mario%20Monteforte%20Toledo.pdf?dl=0
Dossiê Revista Signo y Seña: Análisis del Discurso en Brasil: teoría y práctica.
Jean-Jacques Courtine. O discurso inatingível: marxismo e linguística (1965-1985). http://pt.scribd.com/doc/268029163/COURTINE-J-J-O-Discurso-Inatingivel-Marxismo-e-Linguistica#scribd
Pedro Karczmarczyk. Discurso y subjetividad. Michel Pêcheux: hacia una teoría de las garantías ideológicas
Thierry Guilbert. Pêcheux é reconciliável com a Análise do Discurso? http://www.uesc.br/revistas/eidea/revistas/revista4/eidea4-11.pdf
VI. Análises
Belmira Magalhães. Na fala da vítima o discurso opressor. http://www.anpoll.org.br/revista/index.php/revista/article/view/490/500
Belmira Magalhães e Helson F. da Silva Sobrinho. Práticas sociais, discurso e arquivo: a mídia e os gestos de leitura subjacentes.
Fábio Tfouni – Memória e fetichização da mercadoria http://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/30019
Freda Indursky – Lula lá: estrutura e acontecimento http://seer.ufrgs.br/index.php/organon/article/view/30020/18616
Helson Flávio da Silva Sobrinho. Discurso, velhice e classes sociais: a dinâmica contraditória do dizer agitando as filiações de sentidos na processualidade histórica. https://www.dropbox.com/sh/lr70wienqxhxuh3/AADwtsWtZ8BHYlohyvPbWF_Da/Discurso%2C%20Velhice%20e%20Classes%20Sociais%20Helson%20Sobrinho.pdf?dl=0
Maria Emília Amarante Torres Lima. A nação e a noção de povo dos discursos de Getúlio Vargas.
Maria do Socorro Aguiar de Oliveira Cavalcante. Mobilidade do sujeito e dos sentidos no espaço político: processos de identificação/desidentificação http://seer.ufrgs.br/index.php/conexaoletras/article/view/55123/33523
Maria do Socorro Aguiar de Oliveira Cavalcante, Fabiano Duarte Machado
“O rugido das ruas” em 15 de março de 2015, no Brasil: acontecimento, discurso e memória.
Maria Virgínia Borges Amaral. O invisível da responsabilidade social na estrutura polêmica do discurso
Maria Virgínia Borges Amaral. A unicidade em tempos de guerra: os sentidos dos discursos da gestão empresarial.
Maria Virgínia Borges Amaral. Evidencias de responsabilidade no discurso do pacto global.
Mónica Zoppi-Fontana. Identidades (in)formais: contradição, processos de designação e subjetivação na diferença http://www.seer.ufrgs.br/organon/article/download/30027/18623
Solange Mittmann – Funcionamentos discursivos de saturação e omissão na notícia em rede http://seer.ufrgs.br/organon/article/view/31364/19482